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O Banquete

A República de Platão é o livro mais conhecido do filósofo grego. Contudo, em "O Banquete", também conhecido como Simpósio, Platão vai discutir as naturezas do amor e da alma.

A Democracia segundo os moços de recado, que se esquecem das eleições.

30.09.21 | Servido por José Manuel Alho

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Mesmo ao nível local, as estruturas partidárias são avessas a grandes contributos. Ainda sobrevivem figuras (pseudo)referenciais, que até pagam as quotas de dezenas (basta uns sessenta…) de militantes a martelo, dos que só existem para votar quando lhes mandam e em quem lhes mandam.

Um (pseudo)democrata “esquecer-se” de promover eleições, nos exatos termos dos estatutos, é tão grave como uma pessoa séria “esquecer-se” de ser honesta…

E é assim que triunfa a mediocridade, protagonizada por moços de recado(s), que, em alguns partidos, ascendem com a naturalidade de quem presume ser possível liderar um partido à distância como se de uma sucursal na Tailândia se tratasse. Do género “vou lá ao fim de semana debitar umas vacuidades e até corro o risco de ser visto como um gajo que pensa fora da caixa”. A mesma soberba de quem faz campanha ao volante de um Mercedes que não é seu.

Com a indigência contumaz de quem se julga inimputável e que, por essa via, foge do escrutínio imposto pela cultura de responsabilidade – na verdade, para quem os ouve, são, sempre, e por cobardia, vítimas dos outros e das circunstâncias – até se esquecem, nas organizações políticas que lideram, de promover eleições, no mais absoluto desrespeito pelos estatutos que juraram cumprir e fazer cumprir. Uma falha MUITO grave, principalmente, nos que sacralizam, por dever de ofício, a legalidade. O que dirá a respetiva Ordem profissional?!

Um (pseudo)democrata “esquecer-se” de promover eleições, nos exatos termos dos estatutos, é tão grave como uma pessoa séria “esquecer-se” de ser honesta.

Em consequência, são estes os serviçais que, resguardando-se na penumbra da ilegalidade, tomam decisões desprovidas de legitimidade formal e política, com resultados historicamente humilhantes. Serviçais que se distinguem por se estarem a marimbar para a lealdade, a correção e a solidariedade. Resumem-se, sem pruridos, a inconfessáveis projetos pessoais de poder.

Mas eles são o que são. Uma vez moço de recado, para sempre moço de recado(s).

Daí que esta estirpe de “líder” político, enquanto necessitar de alguém que disfarce a sua própria mediania, procurará sempre agigantar-se cercando-se somente de quem (apenas) lhe consiga fazer sombra às canelas.

Porque os outros se mascaram mas tu não

29.09.21 | Servido por José Manuel Alho

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PORQUE OS OUTROS SE MASCARAM MAS TU NÃO

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

Autárquicas em Albergaria.

27.09.21 | Servido por José Manuel Alho

Numa noite de vitórias esmagadoras, que ditaram outras tantas derrotas copiosas, importa, desde já, com elevação e maturidade, abraçar um só desígnio, uma só bandeira: ALBERGARIA!

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