A República de Platão é o livro mais conhecido do filósofo grego. Contudo, em "O Banquete", também conhecido como Simpósio, Platão vai discutir as naturezas do amor e da alma.
PS, PSD, CDS e - mais recentemente - o BE e o PC, têm tratado os Professores segundo a lei da patada.
Por opção, em consciência, ou por negligência, por omissão, estas forças partidárias, em circunstância alguma, elegeram a Educação como prioridade, exceção feita a alguns arremedos assistencialistas que, no essencial transformaram o setor em mais uma secção da Santa Casa da Misericórdia, vocacionada para o tratamento e sustento de todos os males que o poder central não sabe ou não quer resolver.
Em resumo, espera-se que, para os docentes portugueses, seja aplicado o mesmo regime ponderado para os congéneres nos arquipélagos dos Açores e da Madeira ou da solução engendrada, mesmo que em surdina, para os enfermeiros.
O futuro do Ensino em Portugal não poderá ser concebido sem, antes, resolver:
a restituição, com todos os seus efeitos, de todo o tempo de serviço já prestado pelos Professores - e sobre o qual já foram pagos todos os impostos;
extirpar os garrotes das quotas de acesso aos 5º e 7º escalões da carreira docente.
Em resumo, espera-se que, para os docentes portugueses, seja aplicado o mesmo regime ponderado para os congéneres nos arquipélagos dos Açores e da Madeira ou da solução engendrada, mesmo que em surdina, para os enfermeiros.
A degradação, contínua e acentuada, da carreira docente em Portugal tem de conhecer a objeção de consciência dos justos e dos responsáveis. Urge acabar com esta lógica fúnebre e sinistra que, desde o início do século, tem imposto a lei da selva para os Professores.
Tem dias a proposta do CHEGA. Por razões que facilmente anteciparão, não sou, nem de perto nem de longe, um dos apaniguados daquele partido. Nem poderia sê-lo. Ponto.
Contudo, formalizou uma proposta, com um horizonte temporal (de 3 anos) assaz bondoso, visando a resolução do problema do tempo de serviço escandalosamente subtraído à classe docente (mais de 6 anos!). Há quem lhe chame preguiçosa, mas, em cotejo com as iniciativas do PS, PSD, CDS, BE e PC, é uma gota tremendamente diferenciadora.
Mantenho: para azar do professorado, este período histórico de perda(s) e retrocesso(s) coincide com o momento de maior perda de influência da ação sindical, tantas vezes descaracterizada pelos respetivos diretórios centrais, e com o enfraquecimento dos quadros dos principais partidos nacionais, despidos da qualidade exigível para tão crucial setor - a Educação.
Mas que este cenário, aterradoramente desgraçado, não sirva para justificar a inação ou a fuga preguiçosas ao óbvio por parte dos eleitos com assento parlamentar.
Cabe aos Professores, com famílias que votam, apontar no caderninho quem é quem e quem fez o quê. Mais do que nunca, cumpre intervir, principalmente, em nome da imprescindível accountability...
Constatei o que há muito presumia. No ensino privado, mais seletivo e com uma população discente mais vocacionada para os resultados, dá-se por garantido que a Família, em casa e fora dela, faz a sua parte, cabendo à Escola investir nas aprendizagens. Neste caso, os Valores e Atitudes têm uma ponderação que oscila entre os 10% e os 15%.
Na Escola pública, a ponderação, com sacrifício do(s) Conhecimento(s), vale, nas esmagadora maioria dos casos, 40%!
Um pouco por todo o país - e independentemente da organização semestral ou trimestral do ano letivo - os professores (já) estão mergulhados nas tarefas atinentes à avaliação intercalar.
Mais do que se discutir a oportunidade deste primeiro momento de avaliação, questiona-se a necessidade e a vantagem de impor, qual início de via-sacra, tamanho rosário de formalidades, usualmente acopladas a (novas) grelhas & grelhados, de muito duvidosa utilidade.
Avançando porque, quando não há vontade para desligar o complicómetro, o mundo e a vida tendem a ficar mais difíceis. Para tod@s.
Este meu apontamento prende-se mais com um conjunto de documentos que me fizeram chegar, de escola públicas e de colégios privados, cotejando, em matéria de critérios de avaliação, a ponderação dos Valores e Atitudes.
Constatei o que há muito presumia. No ensino privado, mais seletivo e com uma população discente mais vocacionada para os resultados, dá-se por garantido que a Família, em casa e fora dela, faz a sua parte, cabendo à Escola investir nas aprendizagens. Neste caso, os Valores e Atitudes têm uma ponderação que oscila entre os 10% e os 15%.
Na Escola pública, a ponderação, com sacrifício do(s) Conhecimento(s), vale, nas esmagadora maioria dos casos, 40%!
De facto, e no decurso de uma deriva assistencialista, que dura há mais de vinte anos, imposta por vários governos, com as habituais conotações partidárias, imputou-se à Escola pública os problemas que o Estado não sabe - ou não quer! - resolver. Sobrecarregou-se o sistema público de ensino com toda a sorte de atribuições, desresponsabilizando, de uma forma que não encontra paralelo na Europa ocidental, a Família.
Para cúmulo, atacou-se, fragilizou-se e degradou-se o estatuto social e profissional dos professores, com uma carreira pejada de anacronias, cinismos, hipocrisias e contradições insanáveis.
Para azar do professorado, este período histórico de perda(s) e retrocesso(s) coincide com o momento de maior perda de influência da ação sindical, tantas vezes descaracterizada pelos respetivos diretórios centrais, e com o enfraquecimento dos quadros dos principais partidos nacionais, despidos da qualidade exigível para tão crucial setor - a Educação.
Sobra uma casta peculiar de académicos de pacotilha, que parece ascender à medida que acumula ganhos, proveitos e outros lucros, esgotando circuitos e esquemas pouco confessáveis, em nome de tendências e modas vincadamente experimentais, nunca sujeitas à fatal accountability...