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O Banquete

A República de Platão é o livro mais conhecido do filósofo grego. Contudo, em "O Banquete", também conhecido como Simpósio, Platão vai discutir as naturezas do amor e da alma.

Hoje, celebra-se o Dia Internacional da Educação, na sequência da Resolução n.º 73/25, de 3 de dezembro de 2018, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

24.01.23 | Servido por José Manuel Alho

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A 24 de janeiro comemora-se o Dia Internacional da Educação.  Instituído pela ONU em 2018, pretende sensibilizar a sociedade civil para que se cumpra o direito à educação, sublinhando o seu papel enquanto meio para quebrar ciclos de pobreza e para o desenvolvimento social. A União Europeia está empenhada em criar condições para que todos os cidadãos da UE, sem exceção, acedam a este direito e a esta necessidade.

Educação | Teremos um Ministério da Educação sequestrado pela Confap?

12.01.23 | Servido por José Manuel Alho

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Por último, quero ressalvar que mal vai qualquer organização representativa de Pais e Encarregados de Educação que pareça mais preocupada em despejar os seus educandos na escola do que propriamente vocacionada para pugnar, no âmbito das suas atribuições, pela qualidade do ensino ministrado aos seus filhos, com professores valorizados, estimados e dignificados.

A Fne e a Fenprof aparentam tratar a Confap como friendly partner. Infelizmente, mesmo descontado o tom delicodoce que ambas dispensarão ao relacionamente com esta confederação, a realidade parece que desmentirá tamanho benefício da dúvida.

Só os próprios (Fne e Fenprof) poderão explicá-lo. Na verdade, a Confap contabiliza décadas onde os professores, aparentemente, não merecerão, apesar da acentuada degradação da sua carreira, grande estima e consideração. Que cada um, em função de factos indesmentíveis, avalie por si. De um lado e doutro, poderá haver gente (muito) pouco recomendável.

Na verdade, importará saber:

  • Quantos Pais e Encarregados de Educação tem a Confap como sócios pagantes?
  • Onde e como se pode consultar o último relatório & contas da Confap?
  • Quem e como se financia a Confap?
  • Quanto receberá a Confap, anualmente, dos cofres dos Estado?
  • Quem, em bom rigor, a liderou e a continua a liderar? Que curriculum vitae se pode divulgar/conhecer envolvendo a sua atual e as suas últimas lideranças?
  • Qual o seu (da Confap) passado em matéria de posicionamento em matérias da defesa da qualidade do ensino público em Portugal?
  • Que grandes prioridades e eixos orientadores elegeu para a escola pública?
  • Que ligações criou - e ainda mantém - com as mais diversas forças partidárias?
  • Em caso afirmativo, que forças partidárias foram escolhidas para um diálogo privilegiadamente frequente?
  • De que partidos são militantes os principais dirigentes da Confap? Que cargos ocupam nesses partidos?
  • Qual o trajeto recente, cívico e político, dos líderes que abandonaram a Confap? Onde estão e o que fazem na atualidade?
  • Quantas vezes - por que meios e em que ocasiões - a Confap se solidarizou com os Professores,  de forma, documentalmente, inequívoca?

Por último, quero ressalvar que mal vai qualquer organização representativa de Pais e Encarregados de Educação que pareça mais preocupada em despejar os seus educandos na escola do que propriamente vocacionada para pugnar, no âmbito das suas atribuições, pela qualidade do ensino ministrado aos seus filhos, com professores valorizados, estimados e dignificados.

Se calhar, os profissionais da Educação deverão começar a ponderar a possibilidade de estabelecer quotas para identificar os representantes, credíveis e sérios, dos Pais e Encarregados de Educação, com quem poderão entabular um diálogo fiável e desprovido de motivações inconfessáveis...

Educação | promessa do ME para negociações pode ser engodo para mansos.

10.01.23 | Servido por José Manuel Alho

Foto retirada daqui

Num momento em que enfermeiros e médicos - e muito bem! - vêem contabilizado, com efeitos retroativos (!), todo o tempo de serviço e aumentado o recebimento de todo o tipo de verbas e suplementos, será que os professores, qual casta inferior, viverão neste mesmo país e serão governados pelo mesmo governo?

Soube-se ontem que a antecipação do encontros negociais entre o Ministério da Educação (ME) e os sindicatos de professores para os dias 18 e 20 de janeiro assinalou, de igual modo, a disponibilidade da tutela para analisar "uma proposta de calendário negocial sobre outras matérias".

Importa aqui notar que, infelizmente, não existe um clima de confiança entre o ME e os professores para prosseguir com qualquer tipo de negociação fiável e séria - tantas foram as patranhas  e os gelados na testa infligidos aos sindicatos tradicionais - sem, ANTES, avançar com uma medida (extinção das quotas de acesso aos 5º e 7º escalões ou a contabilização integral dos mais de seis anos não devolvidos pelo Estado aos docentes). Sem esse sinal, concreto e tangível, de boa-fé, qualquer processo negocial poderá não passar de um logro, de mais um simulacro inapelavelmente condenado ao fracasso.

Acresce a tudo isto que nem a tutela ousa especificar que "outras matérias" quer calendarizar. Estão lá todas as bandeiras vermelhas de alerta. Que o mundo sindical docente não se predisponha a ser comido de cebolada.

Anda por aí uma organização nacional de Pais, com comunicados insensatamente vexatórios, onde, no essencial, preconiza que o bom mesmo seria limitar, a mínimos simbólicos, o direito à greve dos Professores. Os punhos e os dedos daquela confederação estão de tal forma rijos e perros que, em nenhum parágrafo dos seus toscos arrazoados, reconhece que uma escola pública de qualidade passa por contar com professores valorizados e estimados, com carreiras dignificadas, resolvendo, desde logo, a clamorosa injustiça do tempo de serviço esquecido, já efetivamente prestado e sobre o qual os docentes portugueses já pagaram todos os impostos!

Num momento em que enfermeiros e médicos - e muito bem! - vêem contabilizado, com efeitos retroativos (!), todo o tempo de serviço e aumentado o recebimento de todo o tipo de verbas e suplementos, será que os professores, qual casta inferior, viverão neste mesmo país e serão governados pelo mesmo governo?

Por fim, o requerimento «ainda na reunião de 29 de novembro, formalizado no dia 30» para o envio das «atas das reuniões e as gravações áudio das mesmas." já foi deferido?

Os dirigentes sindicais que revelem a argamassa de que são feitos e das duas uma: ou as reuniões deixam de ser gravadas ou ambas as partes (sindicatos e ME) munem-se, cada uma, dos seus dispositivos de gravação e resolve-se, esclarecendo-se, o problema sobre a quem aproveitará a propagação da mentira. Ou a ocultação da verdade.