A agulha no palheiro: o valor da singularidade
No meio do turbilhão de incontáveis fios indistintos, há (sempre) uma agulha — única, discreta, mas indispensável. O desafio de ser essa agulha no palheiro é, na maioria das vezes, um fardo: destacamo-nos pela diferença, não pela facilidade. Mas é precisamente essa singularidade que nos torna essenciais. O mundo distrai-se com a palha, mas é a agulha que cose as ideias, que une o que parecia impossível.
Que não temamos a solidão da diferença. Pelo contrário: abracemos o propósito de quem sabe que o seu valor não está na quantidade, mas na precisão e no impacto das suas ações. Afinal, o que seria da criação sem aqueles que ousam ser distintos?