A pretexto das (sábias) palavras de Agostinho da Silva
Fazer política e estar na política, de forma independente e livre, é uma empreitada que exige coragem, integridade e compromisso com os valores democráticos essenciais. Só a Independência política permite que os indivíduos tomem decisões baseadas no bem comum, sem a influência de interesses partidários ou económicos. Para usufruir dessa independência, é crucial promover a transparência, a participação cívica e a responsabilidade.
Os políticos contemporâneos estão, mais mais do que nunca, obrigados a ouvir todas as vozes, especialmente as marginalizadas, e a tomar decisões que reflitam a diversidade da sociedade em que se incluem. Em complemento, a educação política e a literacia mediática são fundamentais para que os cidadãos possam avaliar criticamente as informações e participar, de forma informada, no processo político.
Falo por experiência própria quando asseguro que a Liberdade na política também implica a capacidade de resistir a pressões externas e de manter a Integridade pessoal, mesmo diante de desafios. Em suma, fazer política ou estar na política, de forma independente e livre, é um ato de serviço público que requer dedicação à justiça, à equidade e ao bem-estar de todos os cidadãos.
Termino acrescentando que, no caso da vida política autárquica, os independentes desempenharão um papel crucial sempre e quando trouxerem novas perspetivas e soluções inovadoras para os problemas locais. Sem as amarras dos partidos, poderão assim focar-se nas necessidades reais das comunidades, promovendo uma governança mais próxima e eficaz. A presença de independentes, que já conheceu melhores dias, é um lembrete constante da importância da diversidade de pensamento e da participação ativa dos cidadãos na construção de um futuro melhor para tod@s.