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O Banquete

A República de Platão é o livro mais conhecido do filósofo grego. Contudo, em "O Banquete", também conhecido como Simpósio, Platão vai discutir as naturezas do amor e da alma.

Educação | Teremos um Ministério da Educação sequestrado pela Confap?

12.01.23 | Servido por José Manuel Alho

Imagem retirada daqui

Por último, quero ressalvar que mal vai qualquer organização representativa de Pais e Encarregados de Educação que pareça mais preocupada em despejar os seus educandos na escola do que propriamente vocacionada para pugnar, no âmbito das suas atribuições, pela qualidade do ensino ministrado aos seus filhos, com professores valorizados, estimados e dignificados.

A Fne e a Fenprof aparentam tratar a Confap como friendly partner. Infelizmente, mesmo descontado o tom delicodoce que ambas dispensarão ao relacionamente com esta confederação, a realidade parece que desmentirá tamanho benefício da dúvida.

Só os próprios (Fne e Fenprof) poderão explicá-lo. Na verdade, a Confap contabiliza décadas onde os professores, aparentemente, não merecerão, apesar da acentuada degradação da sua carreira, grande estima e consideração. Que cada um, em função de factos indesmentíveis, avalie por si. De um lado e doutro, poderá haver gente (muito) pouco recomendável.

Na verdade, importará saber:

  • Quantos Pais e Encarregados de Educação tem a Confap como sócios pagantes?
  • Onde e como se pode consultar o último relatório & contas da Confap?
  • Quem e como se financia a Confap?
  • Quanto receberá a Confap, anualmente, dos cofres dos Estado?
  • Quem, em bom rigor, a liderou e a continua a liderar? Que curriculum vitae se pode divulgar/conhecer envolvendo a sua atual e as suas últimas lideranças?
  • Qual o seu (da Confap) passado em matéria de posicionamento em matérias da defesa da qualidade do ensino público em Portugal?
  • Que grandes prioridades e eixos orientadores elegeu para a escola pública?
  • Que ligações criou - e ainda mantém - com as mais diversas forças partidárias?
  • Em caso afirmativo, que forças partidárias foram escolhidas para um diálogo privilegiadamente frequente?
  • De que partidos são militantes os principais dirigentes da Confap? Que cargos ocupam nesses partidos?
  • Qual o trajeto recente, cívico e político, dos líderes que abandonaram a Confap? Onde estão e o que fazem na atualidade?
  • Quantas vezes - por que meios e em que ocasiões - a Confap se solidarizou com os Professores,  de forma, documentalmente, inequívoca?

Por último, quero ressalvar que mal vai qualquer organização representativa de Pais e Encarregados de Educação que pareça mais preocupada em despejar os seus educandos na escola do que propriamente vocacionada para pugnar, no âmbito das suas atribuições, pela qualidade do ensino ministrado aos seus filhos, com professores valorizados, estimados e dignificados.

Se calhar, os profissionais da Educação deverão começar a ponderar a possibilidade de estabelecer quotas para identificar os representantes, credíveis e sérios, dos Pais e Encarregados de Educação, com quem poderão entabular um diálogo fiável e desprovido de motivações inconfessáveis...